sábado, 5 de outubro de 2024

Como perdoar quem nos feriu?




De Great Bibly StudyTraduzido e adaptado

Por: Wilma Rejane

Feridas podem apodrecer em infecções se não tratadas. Isso é exatamente como funciona a falta de perdão. Se continuarmos a deixá-la aberta,  olhando para o ferimento, ela não será  curada. Em vez disso, ela será continuamente exposta ao ar sujo, tornando-se ainda mais infectada. A infecção no reino espiritual é acolhedora para os espíritos imundos, que apodrecem a ferida ainda mais. Se algo não for feito, a pessoa acaba enfrentando assédio demoníaco e tortura, e torna-se uma pessoa amarga e infeliz.

Eu tenho uma ideia do que você pode estar dizendo agora: "Essa pessoa não tem nenhum indício do  que eles fizeram para mim! Eles não merecem nada! Muito menos meu perdão!" Eles certamente não merecem o seu perdão, muito menos de Deus ... mas nenhum de nós merecemos o que Jesus fez por nós também. Aqueles que mataram Jesus não mereciam nada, mas olhemos para o  que Ele disse antes de morrer: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!" Olhe à mercê profunda e rica do amor que Jesus tem para nós ... nenhum de nós merece! Mas Ele nos ama pelo que somos, não pelo que temos feito. Ele queria um relacionamento conosco tanto que Ele deu a Sua vida por ele! Quando compreendemos o que Jesus fez por nós, torna-se muito mais fácil de transmitir essa graça para os outros.


Nós  estaremos simplesmente libertando nossas almas da escravidão provocada pela falta de perdão. Você não está perdoando-os em seu benefício, mas para o seu próprio bem! Sua alma, não a deles, é o que está sendo realizado em cativeiro por causa dos sentimentos que você se permitiu abrigar. Por que você deve permitir que o que eles fizeram o mantenha em cativeiro? Eu não! Eu não deixaria esse veneno em meu coração, o entregarei ao Senhor para que com ele Deus cure minhas feridas.


Perdoar os outros às vezes é muito difícil, mas é essencial se você quiser sair da escravidão que te leva  para baixo. Perdoar os outros lhe abre portas para que o Senhor começe a curar sua alma (cura interior). A falta de perdão impede que Deus nos perdoe também os pecados (Mateus 6:15), coloca-se um muro entre nós e a fonte de nossa cura.

O alto preço da falta de perdão

Eu tenho visto tantas pessoas em escravidão espiritual, devido à falta de perdão. É uma fonte comum de assédio e escravidão  demoníaca, como Jesus nos adverte em Mateus 18:23-35.

Mateus 18:34-35: "E o seu senhor, indignado, e entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim também meu Pai celeste deve fazer também vós, se vos de vossos corações não perdoa cada um a seu irmão. "

Isso não é nada menos do que uma forte advertência literal que uma pessoa pode cair nas mãos de espíritos demoníacos para tormento e assédio se eles estão por dentro, implacáveis e amargos. Eu já vi isso de novo e de novo, não é uma cena incomum encontrar uma pessoa assediada por demônios por causa de amargura em seu coração. Amargura também é conhecido na Bíblia como o veneno espiritual:

Atos 8:23: "Pois vejo que estás em fel (veneno) da amargura, e em laço de iniqüidade."

A falta de perdão não só dá demônios o direito ou a capacidade de nos atormentar, mas também impede que Deus  perdoe nossos pecados! Agora isso é sério, isso significa que quando clamamos a ajuda de Deus, mas tem falta de perdão em nossos corações, Ele olha para baixo e os nossos pecados estão diante dele.  Jesus foi muito claro que, se quisermos ser perdoados, não podemos ser implacável para com os outros:

Mateus 6:15 "Mas, se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas."

Além disso, a amargura é também um meio muito comum para um crente nascido de novo para tornar-se espiritualmente impuro, isto é, poluído ou impuro espiritualmente:

Hebreus 12:15, "Procurando diligentemente para que ninguém falha da graça de Deus, de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem."

Observe "muitos" a palavra no versículo acima, este é um meio muito comum que as pessoas se contaminem e abrir-se para o assédio espiritual do inimigo.

Dar a Deus o que pertence a Ele

A Palavra de Deus nos diz claramente que devemos permitir a Deus para trazer a Sua ira sobre a pessoa que nos feriu, e deixar que Ele faça justiça:

Romanos 12:19, "Amados, não vingar-se, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor."

A Palavra de Deus nos diz claramente que o que semeamos, vamos colher:

Gálatas 6:7: "Não vos enganeis, de Deus não se zomba: pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará."

O que falta de perdão, na verdade, é

A falta de perdão é na verdade uma forma de ódio contra outra pessoa. Se uma pessoa odeia alguém, é um sinal de que a pessoa está faltando amor em seu coração. Por quê? Eles não estão firmemente arraigados e alicerçados no amor de Cristo, e o amor de Cristo não está fluindo através deles. Tão simples como isso soa, é assim que funciona.

O que alguém pode ter feito contra nós é uma coisa, mas se você tomar a isca de Satanás de falta de perdão de coração, ele vai fazer muito mais mal do que eles. Você quer continuar a permitir que sua bagunça  incomode ainda mais? Será que eles não já fizeram bastante dano? Permitir ressentimentos e se tornar amargo, é apenas fazer sua ferida  se tornar ainda mais infectada espiritualmente. Diga honestamente a si mesmo: que bom que ele está me fazendo  resistir a dor e amargura que o inimigo tentou plantar dentro de mim.  Não seja tolo, a amargura é conhecida na Bíblia como o veneno espiritual:

Atos 8:23: "Pois vejo que estás em fel (veneno) da amargura, e em laço de iniqüidade."

A razão por que Satanás quer que você segure a amargura, é porque ela é um veneno para a sua alma. Jesus disse que o diabo veio para roubar, matar e destruir. Satanás quer fazer isso com você.  Não deixe ele fazer isso com você, detê-lo morto em seus caminhos! Liberte-se desses sentimentos feridos, e deixe-os ir,  deixe que se vá esse  veneno de sua alma! 

Deus os abençoe.


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Relacionamento saudável

 

                                   Relacionamento saudável


Quando falamos em relacionamentos entendemos que eles são fundamentais em nossas vidas, no entanto isso não significa que são simples de sustentar. Por isso, é importante entender as diferenças entre relação saudável e tóxica, enfim ambas podem influenciar, e em alto grau, outras áreas de sua vida.

Devemos intender que a princípio, é relevante explicar que não há um procedimento que defina ao certo um relacionamento positivo. Isso porque cada pessoa carrega consigo valores diferentes que são determinantes na vida de um casal, o que é primordial para classificar um envolvimento amoroso.

Em contrapartida, é possível perceber quando uma relação não é saudável: quando há desrespeito, manipulação e controle. E, neste caso, o socorro de pessoas externas, como amigos, família e, inclusive, um psicanalista, psicólogo, são importantíssimos.

Quais as características  uma relação saudável?

 Primeiramente, é plausível dizer que um relacionamento saudável é baseado no respeito, carinho, atenção, cumplicidade, confiança e autonomia. Ou seja, promove o bem-estar para duas as partes envolvidas e, além disso, estimula a aptidão de amar e ser amado.

 Tudo isso não denota que uma relação boa não tenha problemas. É natural que aconteçam desentendimentos e ciúmes, porém, essas ocorrências costumam ser resolvidas com diálogo e muita compreensão, que são características resultantes de uma boa conexão entre o casal.

Segredos para um relacionamento amoroso saudável

Um dos grandes aspectos importantes que garantem uma relação sadia não está ligado, inteiramente, ao casal. Na verdade, ele tem a ver com o autoconhecimento. Ter plena consciência de quem você é e reconhecer suas virtudes, fragilidades e sentimentos são importante para conseguir se relacionar com outra pessoa.

 Além disso, é imperativo respeitar as individualidades e reconhecer o outro pelo que ele é e não pelo que desejamos que ele seja. Encontrar liberdade para ser verdadeiro dentro de um envolvimento amoroso é primordial.

 Ouvir e ser ouvido também são indispensáveis, afinal, o diálogo faz com que todos os sentimentos sejam esclarecidos e o parceiro entenda o que o outro pensa para conseguir se colocar em seu lugar e sentir empatia.

Alguns sinais de que um relacionamento é saudável

1. Vocês se comunicam: a comunicação é uma das importantes bases para um relacionamento e, por isso, precisa acontecer com frequência e de maneira respeitosa para manter a conexão entre o casal;

2. Existe respeito: para existir um relacionamento, são necessárias pelo menos duas pessoas que, em grande maioria, são diferentes. E respeitar essas diferenças é primordial para que a relação seja saudável;

3. Os problemas são resolvidos: é comum que, a longo prazo, os relacionamentos comecem a passar por problemas, mas resolvê-los de maneira respeitosa e sincera são características de boas relações;

4. Tem limites: todo relacionamento saudável precisa respeitar os limites que distinguem uma pessoa de outra, garantir sua privacidade e respeitar as diferentes opiniões, perspectivas e sentimentos;

5. Faz despertar o melhor do outro: de maneira natural, a dinâmica dentro da relação faz com que o “lado bom” de cada pessoa seja aflorado. Juntos, tiram o melhor “eu” de cada um e, assim, crescem juntos.

Relacionamento saudável e a terapia de casal

É importante ter em mente que toda relação pode passar por problemas, porém, não é necessário esperar que isso aconteça para procurar ajuda e começar a trabalhar para fortalecer a união no relacionamento.

A terapia de casal é uma ótima alternativa para manter a relação sadia, desenvolvendo as habilidades de boa comunicação, escuta efetiva e administração de conflitos.

Se você deseja dar um passo importante em prol do bem-estar de seu relacionamento, converse com um profissional da psicanalise.

Mande uma mensagem  clicando aqui mandando uma, mensagem pelo:  

Psicanalista Manuel Luís 👉 WhatsApp (11)997245111.

Psicanalista Tânia Santos 👉whatsapp.5511964939479.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

PROCRASTINEI MAIS UM ANO, E AGORA?

 

Todo mundo já chegou ao final do ano e se perguntou: “- Nossa, o ano passou muito rápido e não consegui fazer tudo que havia planejado”. Acho que a maioria das pessoas já se fez essa afirmação?

“Faltou-me tempo, não consegui economizar aquela grana que precisava, não consegui realizar aquele projeto, aquele sonho, aquele curso, a faculdade, aquela dieta  tive que me dedicar mais ao trabalho, minha família consumiu meu tempo, dentre  outas”.

E a gente vê o tempo passar e a gente não fez não realizou, isso muitas vezes nos causa frustrações tristeza e começamos então a fazer comparações, olhar a vida dos outros que estão realizando concluindo suas metas, estão produzindo.

Ai vem a pergunta por que  os outros consegue e eu não? É muito simples as pessoas que alcançaram elas nunca pararam no caminho, elas enfrentaram os obstáculos, não se deixam vencer elas nunca desistiram dos seus sonhos e objetivos. Não basta apenas sonhar é preciso agir ter ação, ir pra cima, sair da zona de conforto, não se dar por vencido.

1-Quais objetivos  você quer alcançar? Isso precisa estar muito claro na sua mente saber o que você realmente quer. , para que assim possamos definir as metas a serem atingidas e que vão nos deixar mais próximos da concretização de nossos sonhos.

2- Entretanto, é preciso ter em mente o conceito e a diferença entre: o que é objetivo e meta.

Objetivo compreende aquilo que você deseja alcançar. Por exemplo: uma promoção, viagem internacional, mudança de emprego, fazer uma faculdade.

Meta, por sua vez, é o tempo estipulado como os meios que serão utilizados para atingir este objetivo. Exemplo: um mês ou um ano, economizando “X” por cento da sua renda, ter um prazo definido para ser realizado.

Após esta definição é necessário elaborar um planejamento, com um plano de ação do que você pode fazer para atingir esse seu alvo. Depois de ter elaborado o plano é hora de colocar em prática tudo o que você definiu, para que assim suas ideias não fiquem apenas no papel.

Ter clareza sobre o que se quer atingir Falo sobre a importância de ter convicção sobre o que se quer, pois muitas vezes nos queremos muitas coisas e não temos NADA claro em nossa mente. É de suma importância, este planejamento que vai nos ajudar a conquistar nossos objetivos, de maneira realmente eficaz.

Trabalhe constantemente o seu foco, não desviar o seu “o olhar” de tudo aquilo que deseja alcançar ao final de sua jornada.

Dê o sua melhor, FAÇA O MELHOR QUE PUDER.

Alguns obstáculos e dificuldades podem acabar surgindo e nos desmotivando de alguma maneira. Sendo assim, trabalhar constantemente o nosso foco vai nos ajudar a não desistir no meio da caminhada, VEJA PELOS OLHOS DA FE o resultado final que vamos obter se continuarmos seguindo em frente.  

 Aproveite as oportunidades

Fortaleça seus pontos fortes

Esteja atento ao que precisa melhorar nas suas atitudes, ações e comportamentos é essencial que você procure observar a si mesmo, com o intuito de identificar quais são as crenças limitantes e comportamentos sabotadores, que você tem praticado que estão, pouco a pouco, te afastando daquilo que você mais deseja conquistar.

Foque no Positivo

Seja Determinado

Sendo assim, ao invés de se lamentar, reclamar e querer desistir, seja otimista, acredite em você, no seu potencial e, principalmente, que é plenamente possível alcançar seu objetivo no tempo proposto.  Não dê ouvidas as pessoas negativas, pois elas podem ser uma influência ruim durante este período de foco e persistência em que você estará realizando. O seu sucesso vai depender do esforço que será feito para atingir todas as metas de seu objetivo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Apologética Cristã

 A palavra "apologia" vem de uma palavra grega que significa "dar uma defesa". 

Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé Cristã. 

Há muitos céticos que duvidam da existência de Deus e/ou atacam a crença no Deus da Bíblia. 

Há muitos críticos que atacam a inspiração e inerrância da Bíblia. 

Há muitos falsos professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover o Deus Cristão e a verdade Cristã.


O versículo chave para a apologética Cristã é provavelmente 1 Pedro 3:15-16: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Não há nenhuma desculpa para um Cristão ser completamente incapaz de defender sua fé. Todo Cristão deve ser capaz de pelo menos dar uma apresentação razoável de sua fé em Cristo. 
Não, nem todo Cristão precisa ser um especialista em apologética. Todo Cristão, no entanto, deve saber o que acredita, por que acredita, como compartilhar sua fé com outras pessoas, e como defendê-la contra mentiras e ataques.

Um segundo aspecto de apologética Cristã que é ignorado com frequência é a primeira parte de 1 Pedro 3:16: "fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Defender a fé Cristã com apologética nunca deve envolver ser rude, furioso ou desrespeitoso. 
Enquanto praticando apologética Cristã, devemos tentar ser fortes em nossa defesa e ao mesmo tempo imitar a humildade de Cristo em nossa apresentação. Se ao ganharmos um debate levamos uma pessoa ainda mais longe de Cristo pela nossa atitude, perdemos o verdadeiro propósito da apologética Cristã.

Há dois aspectos / métodos básicos de apologética Cristã. 
O primeiro, conhecido como apologética clássica, envolve compartilhar provas e evidências de que a mensagem Cristã é verdade. 
O segundo, conhecido como apologética presuposicional, envolve confrontar as pressuposições (ideias pré-concebidas, suposições) por trás das posições anticristãs. 
Proponentes dos dois métodos de apologética Cristã geralmente discutem entre si sobre qual método é mais eficiente. Aparentaria ser bem mais produtivo usar os dois métodos, dependendo da pessoa e da situação.

Apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. 
Apologética Cristã é um aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé (Mateus 28:18-20; 1 Pedro 3:15). 
Essa é a essência da apologética Cristã

sexta-feira, 3 de junho de 2022

A Parábola do Tesouro Escondido

 

A Parábola do Tesouro Escondido



"Também, o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo " Mt 13:44

Vejo essa parábola, como uma lição de: Renúncia, perseverança e também prosperidade.

O homem, para ficar rico, poderia apenas ter vendido o tesouro, por que não o fez? Ele não buscava só riquezas, mas também, satisfação e paz. Guardou o tesouro no campo, depois, comprou o campo. Dessa forma, o tesouro, estaria seguro. Se deixasse na guarda de terceiros, poderia ser roubado. O Tesouro, é o Reino de Deus. O campo, a nossa vida. Ao se desfazer de tudo quanto tinha para adquirir o campo, com o tesouro, o homem, estaria renunciando a velha criatura. Se desfazendo do velho, para alcançar o novo.

O campo, guardião do tesouro:
Nenhum campo, prospera, sem: Boa terra, plantações e colheitas. Assim é a vida no Reino de Deus. Na parábola da semente (Mt 13:1-23), Jesus, diz que as sementes, só multiplicam e frutificam se cair em boa terra.

Ao encontrarmos O Tesouro, precisamos guardá-lo em segurança, para que outros não venham e o roubem. O que fazer? Vigiar o campo. Dia e noite, dia após dia: Leitura da Palavra, obediência, jejum oração e testemunho. Assim o campo, estará seguro. Nenhum ladrão, roubará O Tesouro.

O Tesouro e a teoria da prosperidade:
Encontrar O Tesouro, e vendê-Lo, é como buscar a Deus, apenas para receber riquezas. Ignorar o valor do campo, é como permanecer no mundo. Sem renúncia, sem transformação. Sem perseverança, sem santidade.

Existem hoje, muitos caçadores de tesouros: Buscam, encontram e vende-no. Como um negócio, que se desfará um dia. Porque, sem o campo, a riqueza não permanece.

Alguém, pode buscar a Deus, apenas pelo que Ele pode lhes dar, de valor material. porém, sem uma vida de comunhão, santidade e renúncia, não encontrará a paz. Não haverá salvação. Chegará o momento, em que "outros moradores", inimigos do Reino, lhe tomarão O Tesouro. E o Reino, estará, bem distante do negociador de "Tesouro".

Guardemos O nosso "Tesouro" cuidando do "campo", com sabedoria e cuidado.

A Ele, toda Glória!

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Somos todos inconstantes, mas Deus não desiste de nós

 

O vento é um mistério. Jesus disse a Nicodemos que “o vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde ele vem, nem para onde vai” (Jo 3.8). Pode ser o vento que quase fez naufragar o navio que pretendia levar Jonas para Társis (Jn 1.4); ou o que passa e limpa o céu, deixando o sol brilhar de novo (Jó 37.21). Precisamos aprender a lidar com o vento, o vento contrário e o vento favorável. A ventania testa a profundidade de nossa salvação e de nossa fé. Quando o vento sopra com força, a casa construída sobre a areia desaba e a casa construída sobre a rocha permanece (Mt 7.24-27).



Meias-voltas para trás e para frente

Na experiência de cada cristão há situações confortáveis (quando o vento contrário não sopra) e situações desconfortáveis (quando o vento contrário sopra). Tem sido assim no tempo (em qualquer época) e no espaço (em qualquer lugar). Longos ou breves períodos de plenitude espiritual são intercalados por longos ou breves períodos de esvaziamento espiritual; longos ou breves períodos de euforia são intercalados por longos ou breves períodos de desalento. O Eclesiastes trata deste fenômeno: há tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de derrubar e tempo de construir, tempo de ficar triste e tempo de se alegrar, tempo de chorar e tempo de dançar, tempo de rasgar e tempo de remendar, tempo de guerra e tempo de paz (Ec 3.1-8). Não há uma linha reta e contínua entre o nascimento e a morte. Antes, nessa caminhada há curvas para a direita e para a esquerda, depois das quais volta-se à linha reta e contínua. Além das curvas, há meias-voltas escandalosas para trás e meias-voltas gloriosas para frente. Porém, o verdadeiro cristão não é encostado, mas alcança o alvo, chega ao final da reta. Nunca sem problemas.



Da situação desconfortável para a situação confortável ou o contrário

Nem sempre há explicações para a mudança progressiva ou abrupta da situação confortável para a desconfortável e vice-versa. Pode ser uma simples provação. Pode ser a consequência natural de um lapso, de uma imprudência, de uma leviandade, de um descuido moral. Pode ser uma saída da presença de Deus e um período de relaxamento devocional (não ouvimos a voz de Deus porque não estamos lendo as Escrituras, nem Deus ouve a nossa voz porque não estamos orando). Pode ser uma briga com Deus, uma crise de fé, uma investida de soberba. Pode ser por causa de um escândalo provocado pelo guia espiritual ou por qualquer um de nós. Pode ser por outras razões conhecidas de imediato ou só mais tarde identificadas.

Entretanto, é muito menos complexo explicar a mudança progressiva ou súbita da situação desconfortável para a confortável. É assim por causa de muitos exemplos que a Bíblia cita: a experiência de Davi depois da visita de Natã, a experiência de Asafe depois de ter entrado no templo, a experiência do “filho pródigo” depois de ter caído em si, a experiência da mulher pecadora depois de ter sido perdoada, a experiência de Pedro depois de ter chorado amargamente, a experiência do irmão de Corinto acusado de abuso sexual, depois de ter sido disciplinado, a experiência de qualquer cristão depois de buscar o Senhor até achar. Todavia, em última análise, é a graça soberana de Deus que muda surpreendentemente o rumo da vida daquele que está em crise, arrancando-o dela.



Às vezes pulamos de alegria, outras vezes encostamos o rosto no chão

Formamos uma irmandade de peregrinos subindo as montanhas que levam à Jerusalém celestial. Às vezes cantamos, às vezes choramos; às vezes pulamos de alegria, às vezes encostamos o rosto no chão.

Por sermos tão humanos quanto Elias, temos momentos de estranha confusão, momentos dolorosos de depressão, momentos perigosos de dúvida, momentos terríveis de desânimo, momentos desagradáveis de incerteza e até momentos assustadores de revolta (contra todos e contra tudo).

Somos inteiramente humanos não somente como os personagens bíblicos, como Elias, Jeremias, Baruque e Asafe, mas também como os personagens da história do cristianismo e como os cristãos de hoje. Na caminhada deles havia tantos obstáculos como na nossa. Agostinho, por exemplo, dizia que o homem perverso do qual queremos ficar livres somos nós mesmos. Lutero confessa que é fácil dizer “seja casto”, mas que a castidade não é tão fácil quanto colocar e descalçar os sapatos. Pascal exclamava: “Como o coração do homem é cheio de baixeza!”.

Além destes, é interessante o exemplo do conhecido administrador de empresas e consultor Stephen Kanitz. Este anglicano de 66 anos, casado em 1975, costuma dizer que se casou três vezes com a mesma mulher, pois em três diferentes ocasiões, como muitos brasileiros, também pensou em “pegar as malas”.

Talvez nunca tenhamos percebido, mas os autores de livros devocionais tomam o cuidado de usar a primeira pessoa do plural em seus escritos. Eugene Peterson, por exemplo, não afirma: ““Você” precisa de um longo aprendizado em oração”, mas: “Precisamos de um longo aprendizado de oração”. H. E. Alexander não alerta: “Se você não cuidar, a fé pode simplesmente virar uma rotina que adormece a consciência e fecha o coração”, mas: “Se não “cuidarmos”, a fé pode facilmente virar uma rotina”. Assim, estes autores demonstram que são tão vulneráveis como todas as demais pessoas.



O vento que vai descobrir o sol

Talvez a última informação de que “nós” precisamos é que até o momento da parusia (a plenitude da salvação) não há divórcio entre o vento desfavorável e o favorável, entre o humano e o divino, entre as obras da carne e as do Espírito, entre a “velha criatura” e a “nova criatura”, entre o mal-estar e o bem-estar, entre o medo e a coragem, entre a empolgação e o retraimento, entre a injustiça e a justiça, entre o desespero e a paz de espírito.

Não temos prestado muita atenção no verso que afirma que “olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1Co 2.9). A plenitude da salvação coincide com a plenitude da glória, do reino, da justiça e da história. O poeta e clérigo inglês John Donne (1573–1631) faz um instrutivo jogo com os advérbios “aqui” e “ali”: ““Aqui” [neste mundo e neste tempo] tenho algumas faculdades aguçadas e outras deixadas nas trevas; minha compreensão às vezes é clareada, ao mesmo tempo em que minha vontade é pervertida. “Ali” serei apenas luz, sem sombras sobre mim: minha alma envolta na luz da alegria e meu corpo, na luz da glória”.

Eliú, amigo mais novo de Jó e o que falou por último, declara, para “nossa” alegria, algo fantástico:


 “Não é possível ver o sol quando está escondido pela nuvem; mas ele brilha de novo, depois que o vento [escatológico] passa e limpa o céu!” (Jó 37.21).

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