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quarta-feira, 28 de março de 2018

Jeremias com a síndrome de Burnout?















Pastorais 


A certa altura de seu abençoado ministério de quarenta anos, no século 6 antes de Cristo, o profeta Jeremias teve uma crise de vocação do tamanho do céu. Ele chegou a pensar em não falar mais em nome de Deus (Jr 20.9). Em outras palavras, o profeta poderia ter dito: Vou desistir, vou renunciar, vou entregar minhas credenciais, vou me aposentar, vou para um convento na Arábia ou fugir para o Egito, vou tomar um navio para Társis, vou voltar para minha casa em Anatote, vou fazer uma pós-graduação em esgotamento nervoso no exterior, vou casar e ter filhos. Se Jeremias vivesse hoje, um profissional de saúde mental poderia dizer que ele esteve bem próximo da síndrome de Burnout, mas não chegou a ser atingido pelos problemas decorrentes dela. Surpreendentemente, o profeta conseguiu driblar o problema e continuar o seu ministério. A jornalista Elsie Cunha Gilbert lembra que Jeremias “não ficou calado, soube se expressar e gritar a sua dor, nem atribuiu a si mesmo o fardo de não ter que ser bem-sucedido, pois o que Deus exigia dele não era o sucesso, mas fidelidade à vocação divina”. Segundo o médico Drauzio Varella, a principal característica da síndrome de Burnout é “o estado de tensão emocional e estresse provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes, que se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso”.

As pessoas mais cuidadosas e bondosas não fariam juízo temerário de Jeremias, especialmente as que tivessem lido recentemente o livro de sua história e profecias. O profeta era cercado de indivíduos que zombavam e caçoavam dele o dia inteiro. Ele ouvia os cochichos que faziam por trás: “Lá vai o pregador do perigo por todos os lados”. Até os seus amigos íntimos torciam para que ele tropeçasse em alguma área para então o pegarem. O homem de Anatote era repetidas vezes ameaçado de morte. O maior desgaste de Jeremias, porém, era provocado pela recusa do povo em aceitar a sua mensagem da parte de Deus e as consequências que esse comportamento traria, a maior delas a tomada de Jerusalém pela Babilônia em 587 antes de Cristo. Ele sofria muito e chorava muito. Uma vez, o profeta desabafou: “Durante 23 anos, desde o décimo terceiro ano de Josias até hoje, o Senhor vem me revelando a sua palavra. E durante todo esse tempo, diariamente, desde a madrugada, eu anuncio a todos vocês o que o Senhor me revela. Mas vocês nunca me deram ouvidos” (Jr 25.3, NBV).

Jeremias era tão extraordinário que ele apenas “pensou” em trancar a boca. Mas não o fez. Na verdade, ele não conseguiu deixar de falar em nome de Deus porque sua consciência não o permitia (Jr 20.9). Em outras palavras, o profeta diria: “Não consigo passar por cima de meu chamado, eu tenho apenas 23 anos; ai de mim se eu não anunciar a graça e o juízo de Deus, se eu me calar até as pedras vão gritar, não posso deixar meus colegas Habacuque e Sofonias sozinhos, vou acabar com essa conversa de que seria melhor eu ter morrido no ventre de minha mãe (Jr 20.14-18). Afinal, tudo posso naquele que me fortalece”.

Na pesquisa feita com 734 pastores americanos de quatro denominações, 139 deles (19%) deixaram o pastorado por causa da síndrome de Burnout. O problema acontece também no Brasil e em outros países. Tanto entre pastores e pastoras como entre missionários e missionárias. Todos são tão humanos como Jeremias e a caminhada é tão difícil hoje como era ontem. Jeremias pode ser um modelo para todos nós! Precisamos aprender com o profeta a lidar com o problema!

Por que você deixou o pastorado?
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Um estudo recente do LifeWay Research mostrou as razões pelas quais pastores deixam o pastorado antes da hora nos Estados Unidos. A pesquisa entrevistou 734 pastores de 4 denominações: Assembleia de Deus, Igreja do Nazareno, Igreja Luterana (Sínodo de Missouri) e Convenção Batista do Sul. Veja abaixo os cinco principais motivos:

Por que você deixou o pastorado?
Mudança de chamado —- 40%
Conflito na igreja —- 25%
Burnout —- 19%
Finanças pessoais — 12%
Questões familiares —- 12%

sábado, 3 de agosto de 2013

QUE MANEJA BEM

QUE MANEJA BEM (GR. ORTHOTOMEÕ)
(2 Tm 2.15)
A palavra orthotome, em grego, que ocorre somente aqui no Novo Testamento, significa cortarem linha reta, como cortar uma
estrada reta ou manter um curso em linha reta. A ideia pode ser também a de abrir uma vala reta, ou, ainda, ajustar e cortar uma
pedra para encaixá-la no devido lugar. No Antigo Testamento em grego (Septuaginta), a palavra é usada em Provérbios 3.6;
11.5 para declarar que Deus provê um caminho reto para os justos.
Paulo incentiva Timóteo a manejar a palavra da verdade de forma reta, como uma estrada que vai diretamente ao seu destino,
sem se deixar voltar para um lado ou para o outro por discussões inúteis.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

As 03 Propostas de Acabe Para Nabote

As 03 Propostas de Acabe Para Nabote Nabote significa, Abundante 1Rs:21:1,2,3 E SUCEDEU depois destas coisas que, Nabote, o jizreelita, tinha uma vinha em Jizreel junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria. Então Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha ao lado da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor: ou, se for do teu agrado, dar-te-ei o seu valor em dinheiro. Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais. Em Israel havia uma legislação que dizia que Deus é que detinha o dominus absoluto sobre qualquer propriedade de terra, como se pode observar em Lv:25.23 Tambem a terra não se venderá em perpetuidade,porque a terra é minha,pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos.A propriedade deveria ser vinculada à família, ao clã, e devia servir para o seu sustento diário, para o pão de cada dia: sem objetivos de enriquecimento ou acumulação.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Importância da Septuaginta (LXX)

I. Importância. A versão grega do Antigo Testamento, vulgarmente conhecida como a Septuaginta que detém um lugar único entre as traduções. Sua importância é além de medida. Seu principal valor reside no fato de que é uma versão de um texto hebraico mais cedo, cerca de um milênio mais cedo do que o manuscrito Hebraico datado existente (916 DC), uma versão, em particular, antes da revisão formal Rabínica do hebraico, que teve lugar no início do segundo século DC. Ela fornece os materiais para a reconstrução de uma forma mais antiga do que o texto hebraico massorético produzido em nossas Bíblias modernas. Além disso, é um trabalho pioneiro, não era provavelmente sem precedentes no mundo da história para uma série de traduções de uma língua para outra, em uma escala tão extensa. Foi a primeira tentativa de reproduzir o hebraico das Escrituras em outra língua. É um dos resultados notáveis do quebra-cabeça das barreiras internacionais pelas conquistas de Alexandre o Grande e para a difusão da língua grega, que estavam repletas de tais consequências vitais para a história da religião. A cosmopolita cidade que ele fundou no Delta testemunhou a primeira tentativa de enterrar o fosso entre o pensamento grego e judaico.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Falsos Profetas



Em Mateus 7:15-23, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo faz uma surpreendente advertência.

Segundo Ele, os falsos profetas: profetizarão, expulsarão demônios e farão muitos milagres. E, pasmem, tudo isso em nome de Jesus.

É interessante notar que as 'procissões evangélicas' dos dias atuais se movem exatamente em busca desses três sinais: profecias, libertação espiritual e milagres. Milhares de pessoas cruzam as nações de ponta a ponta em busca do grande 'preletor' ou 'conferencista', como se este tivesse mais direito ao Santo dos Santos do que qualquer um dos eleitos. Desconhecem, portanto, Hebreus 10:19.

Sem entrar no mérito das manifestações do poder de Deus, por entender que estas pertencem somente a Ele, vamos observar as palavras do Salvador por outro prisma. Como saber, em meio às profecias, curas e milagres, aquele homem (ou mulher) lá em cima do púlpito, centralizando todas as atenções, é realmente um enviado do Senhor dos Exércitos?

O argumento de que só o fato de haver uma manifestação sobrenatural é selo inquestionável da unção de Deus não se sustenta biblicamente. Uma jumenta viu anjos. Isso por acaso quer dizer que ela estava ungida ou consagrada?

Por outro lado o profeta Jeremias pregou a Palavra por vinte e três anos (Jeremias 25:3) e ninguém deu ouvido. Isso faz dele um pregador menos ungido do que o irmão que pregou na noite passada e dez, cem ou mil pessoas se converteram?

Se não aceitarmos imediatamente o princípio de que Deus não depende de quem quer que seja para executar seus propósitos soberanos, seremos sérios candidatos a nos impressionarmos com sinais e, por conseqüência, com os agentes humanos que ali canalizam as atenções como se estes fossem super-homens.

Deus faz o que quer, quando quer, a quem quer, no lugar que escolhe. Por isso ele é Deus.

  Este artigo tem como objetivo falar das consequências da pornografia na vida de um jovem. Vamos focar em crianças e jovens, mas devemos le...