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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Apologética Cristã

 A palavra "apologia" vem de uma palavra grega que significa "dar uma defesa". 

Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé Cristã. 

Há muitos céticos que duvidam da existência de Deus e/ou atacam a crença no Deus da Bíblia. 

Há muitos críticos que atacam a inspiração e inerrância da Bíblia. 

Há muitos falsos professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover o Deus Cristão e a verdade Cristã.


O versículo chave para a apologética Cristã é provavelmente 1 Pedro 3:15-16: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Não há nenhuma desculpa para um Cristão ser completamente incapaz de defender sua fé. Todo Cristão deve ser capaz de pelo menos dar uma apresentação razoável de sua fé em Cristo. 
Não, nem todo Cristão precisa ser um especialista em apologética. Todo Cristão, no entanto, deve saber o que acredita, por que acredita, como compartilhar sua fé com outras pessoas, e como defendê-la contra mentiras e ataques.

Um segundo aspecto de apologética Cristã que é ignorado com frequência é a primeira parte de 1 Pedro 3:16: "fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Defender a fé Cristã com apologética nunca deve envolver ser rude, furioso ou desrespeitoso. 
Enquanto praticando apologética Cristã, devemos tentar ser fortes em nossa defesa e ao mesmo tempo imitar a humildade de Cristo em nossa apresentação. Se ao ganharmos um debate levamos uma pessoa ainda mais longe de Cristo pela nossa atitude, perdemos o verdadeiro propósito da apologética Cristã.

Há dois aspectos / métodos básicos de apologética Cristã. 
O primeiro, conhecido como apologética clássica, envolve compartilhar provas e evidências de que a mensagem Cristã é verdade. 
O segundo, conhecido como apologética presuposicional, envolve confrontar as pressuposições (ideias pré-concebidas, suposições) por trás das posições anticristãs. 
Proponentes dos dois métodos de apologética Cristã geralmente discutem entre si sobre qual método é mais eficiente. Aparentaria ser bem mais produtivo usar os dois métodos, dependendo da pessoa e da situação.

Apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. 
Apologética Cristã é um aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé (Mateus 28:18-20; 1 Pedro 3:15). 
Essa é a essência da apologética Cristã

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

ATOS também é normativo!

 ATOS também é normativo!


Acho curioso que sempre que estamos argumentando com um reformado sobre algum tema e citamos algum exemplo, padrão ou ensino do livro de Atos, logo ouve-se aquela batida frase:
- "O livro de Atos é um livro histórico, não é normativo".


Quem já estudou hermenêutica sabe que existe um princípio importante que é testar a validade de nossas "regras de interpretação", pois se usarmos premissas erradas chegaremos a conclusões equivocadas.

Os reformados (cessacionistas) sempre defendem que Atos não é normativo. Isso é bastante conveniente para quem não quer admitir ensinos bíblicos como o batismo no Espírito Santo como obra distinta da conversão.

O curioso é que para os reformados Atos é o único livro não-normativo da Bíblia. E olha que os evangelhos também estão repletos de relatos históricos, e nem por isso são tidos como não-normativos.

Mas o argumento que quero destacar é o seguinte: Os exemplos bíblicos tem autoridade doutrinária quando denotam um padrão.

Evidente que não se pode pegar um relato particular registrado na Palavra e transformar em doutrina.
Exemplos:
Se pegar só a experiência de Jesus no Monte direi que sempre deve-se orar a madrugada toda.
Se pegar só a experiência de Daniel direi que sempre deve-se vestir-se de pano de saco ao jejuar.
Se pegar só a experiência de Paulo direi que toda conversão deve ser acompanhada de um clarão no céu.
Se pegar só a experiência do Pentecostes (At 2) direi que sempre o batismo no ES deve ter línguas de fogo na cabeça das pessoas.

Mas deve-se descobrir o padrão bíblico de determinada prática espiritual para estabelecer a doutrina. Se analisarmos a Bíblia toda teremos um entendimento completo sobre qualquer assunto.
Há padrões bíblicos para Oração, Jejum, Conversão e Batismo no Espírito Santo. Por exemplo, vemos na Bíblia que todo Batismo no Espírito era acompanhado de algo sobrenatural.

Se as histórias bíblicas não podem ser usadas doutrinariamente então não poderemos dizer quase nada a respeito da oração, por exemplo. A maior parte dos ensinos sobre oração advém dos exemplos registrados na Bíblia. Onde orar, como orar, quando orar... são lições tiradas das histórias bíblicas. E isso é feito tanto pelos pentecostais quanto pelos reformados. Afinal, a regra básica de hermenêutica é que "a Bíblia interpreta a própria Bíblia".

Portanto, o livro de Atos é tão normativo quanto os demais livros da Bíblia.
E quero ver provarem o contrário.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O que a Bíblia diz sobre o carma?

O carma é um conceito teológico encontrado no Budismo e Hinduísmo. É a ideia de que como alguém vive sua vida vai determinar a qualidade de vida dessa pessoa quando reencarnar. Em outras palavras, se alguém deixar de ser egoísta e é gentil e santo durante sua vida, essa pessoa vai ser recompensada ao reencarnar (renascer em um novo corpo terreno) com uma vida agradável. No entanto, se alguém viver uma vida de egoísmo e perversidade, essa pessoa vai reencarnar em uma vida muito menos agradável. Em outras palavras, semearemos na outra vida o que plantarmos nesta. Carma é baseado na crença religiosa de reencarnação. A Bíblia não concorda com a ideia de reencarnação, portanto, não sustenta a ideia de carma. 

Hebreus 9:27 diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” Este versículo bíblico deixa bem claro dois pontos importantes que, para os Cristãos, negam a possibilidade de reencarnação e carma. Primeiro, o versículo afirma que aos homens “está ordenado morrerem uma vez”, quer dizer, os humanos nascem e morrem apenas uma vez. Não há um ciclo infinito de vida e morte e renascimento , como sugere a teoria da reencarnação. Segundo, essa passagem afirma que depois da morte teremos que enfrentar o julgamento, quer dizer, não há uma segunda chance de viver uma vida melhor, como afirma a teoria de reencarnação e carma. Você tem apenas uma vida e uma chance de vivê-la de acordo com o plano de Deus e ponto final.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

CONCEITO DE RELIGIÃO

Religião – (At.25:19) – Em um bom sentido, reverência a Deus ou aos deuses,dependendo do culto,
num sentido piedoso, religioso; e num mau sentido, a superstição.
Religião – (At.26:5; Tg.1:26-27) – Adoração religiosa externa; aquilo que consiste de cerimônias
com disciplina religiosa.A religião deveria significar adoração a Deus, mas adorava também a falsos
deuses, como cumprimento da obrigação de alguém.
O problema era haver o cumprimento de obrigações de todos os tipos, tanto para com Deus como
para com as pessoas, não significando qualquer tipo de adoração correta a Deus.
Havia também, o adorador ansioso e escrupuloso, que cuidava para não mudar nada que deveria
ser observado na adoração, e temeroso de ofender.
Significa devoto, e pode ser aplicado a um aderente de qualquer religião, sendo especialmente
apropriado para descrever o melhor dos adoradores judaicos, adorando pelo elemento de medo.
Enfatiza fortemente as idéias de dependência e de ansiedade pelo favor divino.
Pode originar um medo sem fundamento, no sentido de supersticioso.
Existem pessoas religiosas de todos os lugares (At.2:5), mas precisam estar na graça de Deus
(At.13:43) para não serem incitadas por falsos líderes contra a obra de Deus (At.13:50), numa religião de vãos falatórios, sem santidade e sem obras sociais (Tg.1:26-27).
O sagrado é uma experiência da presença de Deus, sobrenatural, na medida em que se realiza o
impossível às forças e capacidades humanas.
Religião (Latim “religio=re+ligare”) – A religião tenta ser um vinculo entre o mundo profano e o
mundo sagrado, operando em várias culturas, criando templos que se erguem aos céus como que
querendo unir o espaço novo do sagrado (ar) com o consagrado (no solo).
Enquanto que a religião pode ser apenas uma narrativa, um mito, uma fábula ilusória, a
espiritualidade requer algo mais, a fé, que se expressa na confiança e plena adesão às verdades ouvidas.
OBSERVAÇÃO:
Enquanto que a religião externa uma forma de crer, a doutrina é uma crença racional, baseada na
Palavra de Deus, onde fé e razão andam juntas.
A fé usa a razão é a razão não pode ser bem sucedida sem a fé, na descoberta da verdade.
A razão não pode produzir fé, mas a acompanha, pois a fé não vem de um questionamento, mas de
Deus.
Contudo, a pessoa pode tentar compreender aquilo em que acredita, envolvendo a vontade de
descobrir, por exemplo, a lógica de que Deus existe, se relaciona com as pessoas e que através da
teologia, poderemos defender racionalmente, a verdade das coisas de Deus pela investigação
escriturística da doutrina.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O termo Jeová na Bíblia

O termo Jeová na Bíblia Ninguém sabe, ao certo, como se pronuncia YHVH, o tetragrama, designação das quatro consoantes que compõem o nome do Deus de Israel. É que em algum tempo antes da era cristã, para não sujarem com lábios humanos o nome do seu Deus, os israelitas deixaram de pronunciá-lo, e assim as vogais desse nome foram esquecidas. Por ocasião da leitura pública dos rolos nas sinagogas, ao chegar ao nome YHVH, uma nota marginal dizia: "Está escrito, mas não se lê." E ali mesmo era indicada a palavra que deveria ser lida: "Leia-se ADONAY". O texto pré-massorético do Antigo Testamento só tinha consoantes; as vogais eram transmitidas através dos séculos pela tradição. Só no sexto ou sétimo século dC. é que os massoretas colocaram vogais no texto hebraico.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Falsos Profetas



Em Mateus 7:15-23, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo faz uma surpreendente advertência.

Segundo Ele, os falsos profetas: profetizarão, expulsarão demônios e farão muitos milagres. E, pasmem, tudo isso em nome de Jesus.

É interessante notar que as 'procissões evangélicas' dos dias atuais se movem exatamente em busca desses três sinais: profecias, libertação espiritual e milagres. Milhares de pessoas cruzam as nações de ponta a ponta em busca do grande 'preletor' ou 'conferencista', como se este tivesse mais direito ao Santo dos Santos do que qualquer um dos eleitos. Desconhecem, portanto, Hebreus 10:19.

Sem entrar no mérito das manifestações do poder de Deus, por entender que estas pertencem somente a Ele, vamos observar as palavras do Salvador por outro prisma. Como saber, em meio às profecias, curas e milagres, aquele homem (ou mulher) lá em cima do púlpito, centralizando todas as atenções, é realmente um enviado do Senhor dos Exércitos?

O argumento de que só o fato de haver uma manifestação sobrenatural é selo inquestionável da unção de Deus não se sustenta biblicamente. Uma jumenta viu anjos. Isso por acaso quer dizer que ela estava ungida ou consagrada?

Por outro lado o profeta Jeremias pregou a Palavra por vinte e três anos (Jeremias 25:3) e ninguém deu ouvido. Isso faz dele um pregador menos ungido do que o irmão que pregou na noite passada e dez, cem ou mil pessoas se converteram?

Se não aceitarmos imediatamente o princípio de que Deus não depende de quem quer que seja para executar seus propósitos soberanos, seremos sérios candidatos a nos impressionarmos com sinais e, por conseqüência, com os agentes humanos que ali canalizam as atenções como se estes fossem super-homens.

Deus faz o que quer, quando quer, a quem quer, no lugar que escolhe. Por isso ele é Deus.

  Este artigo tem como objetivo falar das consequências da pornografia na vida de um jovem. Vamos focar em crianças e jovens, mas devemos le...