quinta-feira, 9 de junho de 2016

O que a Bíblia diz sobre o carma?

O carma é um conceito teológico encontrado no Budismo e Hinduísmo. É a ideia de que como alguém vive sua vida vai determinar a qualidade de vida dessa pessoa quando reencarnar. Em outras palavras, se alguém deixar de ser egoísta e é gentil e santo durante sua vida, essa pessoa vai ser recompensada ao reencarnar (renascer em um novo corpo terreno) com uma vida agradável. No entanto, se alguém viver uma vida de egoísmo e perversidade, essa pessoa vai reencarnar em uma vida muito menos agradável. Em outras palavras, semearemos na outra vida o que plantarmos nesta. Carma é baseado na crença religiosa de reencarnação. A Bíblia não concorda com a ideia de reencarnação, portanto, não sustenta a ideia de carma. 

Hebreus 9:27 diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” Este versículo bíblico deixa bem claro dois pontos importantes que, para os Cristãos, negam a possibilidade de reencarnação e carma. Primeiro, o versículo afirma que aos homens “está ordenado morrerem uma vez”, quer dizer, os humanos nascem e morrem apenas uma vez. Não há um ciclo infinito de vida e morte e renascimento , como sugere a teoria da reencarnação. Segundo, essa passagem afirma que depois da morte teremos que enfrentar o julgamento, quer dizer, não há uma segunda chance de viver uma vida melhor, como afirma a teoria de reencarnação e carma. Você tem apenas uma vida e uma chance de vivê-la de acordo com o plano de Deus e ponto final.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Icabode e Ebenézer

A história de um período de declínio e a história de um período de ascensão e suas lições para hoje 

Icabode: “Foi banida a glória de Israel” Uma criancinha nasceu no auge da crise pela qual passou o povo eleito, no final do período dos juízes, por volta do ano 1100 antes de Cristo. O nome dela não poderia ser mais apropriado nem mais sinistro. Icabode, nome dado pela pobre mãe, pouco antes de morrer de complicações de parto, significa explicitamente “a glória se foi de Israel” (1 Sm 4.21, NVI) ou “não há mais glória” (TEB) ou “foi banida a glória de Israel” (CNBB) ou “dissipou-se a glória de Israel” (EPC). A mãe da criança era uma das vítimas da corrupção generalizada, pois seu marido, o sacerdote Finéias, mantinha relações adúlteras com as mulheres que serviam à entrada da Tenda Sagrada, em Siló, um lugar de adoração, a 35 quilômetros ao nordeste de Jerusalém.

O clero em declínio O sacerdote deveria ser a última pessoa a se corromper, por ele ser o ministro de Deus a serviço do povo. Embora não tivesse cometido os mesmos erros de seus filhos Hofni e Finéias, o sacerdote Eli praticou alguns equívocos graves. O maior deles foi a loucura de honrar seus filhos mais do que ao Senhor (1 Sm 2.29). O outro, foi dispensar à sofrida Ana uma assistência desprovida de compaixão e sabedoria. Ele viu os lábioscerrados da mulher estéril continuamente humilhada pela rival, mas não enxergou seu semblante cerrado, nem ouviu seu choro. Além disso, Eli tratou Ana como uma “filha de Belial” (RA), que significa “mulher vadia” (NVI), “mulher sem moral” (NTLH), “mulher perdida” (CNBB), “uma decaída” (BP), “uma vagabunda” (TEB) e “mulher embriagada” (BV). O sacerdote repreendeu a pessoa inocente e deixou de acusar as pessoas erradas.

sexta-feira, 11 de março de 2016

4 lições que Jesus nos ensina para virar a Mesa


Apocalipse 3:21

Apocalipse 3:21
“21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.”

Introdução:
Deus em sua santa Palavra continuamente faz uma chamada para que o homem se arrependa e volte para Ele, em seguida, quatro perguntas importantes que devemos fazer sobre o arrependimento.

1. O que é arrependimento?
1.1. O arrependimento é a tradução portuguesa da palavra grega "metanóia", que significa mudança de mente ou nosso pensamento, no entanto, essa idéia do NT é fortemente influenciada pela idéia hebraica que é "de volta." (1 Reis 17:13)
1.2. É o reconhecimento voluntário do pecado e da necessidade do perdão de Deus. (Salmo 51:3, 4)
1.3. É uma mudança de atitude que nos leva a uma nova direção em nossas vidas, essa mudança deve ser acompanhada pela fé. (Mateus 21:32)

2. O que não é arrependimento?
2.1. Não é simplesmente tristeza ou remorso por uma ação passada, vejamos  por exemplo,o povo de Israel, triste, mas não arrependido. (Números 14: 39-41).

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Conheçamos o nosso maior inimigo e fujamos dele

         
                                                                        
Quem é esse personagem? Seu nome antes da queda era Lúcifer, que significa o brilhante (estrela)
'Como caíste do céu ó estrela da manhã" .Is.14.12-15.
Era perfeito Ez.28.15 Mas seu coração se exaltou e se rebelou contra Deus, e foi lançado no abismo,
Is.14.13-15. Abismo pode significar a terra sem forma e vazia antes da obra da criação G.1.2,daí então seu nome passou a ser diabo e satanás.

domingo, 14 de junho de 2015

Os segredos de Salomão para uma melhor comunicação


Os segredos de Salomão para maximizar o poder da comunicação podem parecer banais à primeira vista, mas são preciosos nos dias atuais.
1. Fale de uma maneira que faça os outros quererem ouvi-lo
A língua dos sábios torna o conhecimento agradável, mas a boca dos insensatos destila idiotice. – Provérbios 15:2
Para a maioria das pessoas, falar significa apenas dizer qualquer coisa que passe pela cabeça. Elas falam o que pensam ou sentem sem avaliar se o que dizem são coisas válidas ou apropriadas. Quando você quer que a outra pessoa entenda com clareza e aceite algo que você diz, precisa comunicá-lo de uma maneira que o torne palatável e prazeroso de aceitar. Homens ou mulheres sábios fazem o possível para falar desse modo.
2. Aprenda a se tornar persuasivo
O coração do sábio torna sua boca sensata e faz de seus lábios ferramentas de persuasão. – Provérbios 16:23
A palavra em hebreu que Salomão usa em Provérbios 16:23 significa literalmente “instruir” ou “guiar atenciosamente”. Ele nos aconselha a não falar sempre que tivermos vontade e a assumir o controle sobre o que dizemos. Aprenda quando falar e quando calar. Antes de abrir a boca, pense no que vai falar e avalie se o momento é oportuno. Para alguns, isso é fácil. Para outros, pode ser muito difícil. Um dos benefícios mais óbvios é que, quando se cala, você ouve melhor o que está sendo dito, o que lhe proporciona mais compreensão da perspectiva e do ponto de vista da outra pessoa.
A segunda frase desse provérbio nos pede para acrescentar persuasão ao nosso discurso. Persuasão é bem diferente de manipulação. A manipulação usa todos os artifícios possíveis, inclusive a mentira, para convencer uma pessoa a fazer algo que interessa ao manipulador. Por outro lado, a persuasão permite que você apresente seu ponto de vista de forma clara e convincente, de modo a motivar uma pessoa a fazer o que você acha melhor para ela ou para o bem comum.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Gritos de socorro

Gritos de socorro   (Sl 121.1
"Vivo o tempo todo no limiar da derrota."
Eugene Peterson
 Eugene Peterson, 80 anos, professor emérito de teologia da espiritualidade no Regente College, em Vancouver, Canadá, é autor de vários livros e de uma paráfrase contemporânea da Bíblia, intitulada “A Mensagem”, publicada no Brasil pela Editora Vida.

Além de confessar que vive “o tempo todo no limiar da derrota”, Peterson é suficientemente honesto para acrescentar: “Coloco todos os dias o amor em risco. Não há nada em que eu seja pior do que em amar. Saio-me muito melhor na competição que no amor. Sou muito melhor em responder a meus instintos e ambições de ir na frente e deixar minha marca do que em entender como amar meu semelhante. Estou treinado e preparado em habilidades egoístas, em fazer coisas à minha maneira” (“Um Ano com Eugene Peterson”, p. 35).

Por causa desse risco e de muitos outros, que variam de pessoa para pessoa, não há quem não precise fazer orações diferentes daquelas que fazemos normalmente. Elas seriam como gritos de socorro, orações humildes, precisas e até mesmo radicais. Elas são necessárias em vista da natureza humana que nunca muda. Estamos sempre sujeitos a impulsos pecaminosos, que vêm, vão e voltam. Não se pode negar nem subestimar as “forças espirituais do mal que vivem nas alturas” (Ef 6.12). Vez por outra nos encontramos em uma circunstância sufocante. A soma dos acontecimentos nos leva ao chamado “dia mau” (Ef 6.13), quando a batalha entre a carne e o Espírito toma grandes proporções.

Todos temos capacidade positiva (quando ela nos conduz para o bem) e capacidade negativa (quando ela nos conduz para o mal). Somos capazes de realizar coisas incríveis de um lado ou de outro. Temos coragem tanto para entregar nosso corpo para ser queimado em benefício do nome de Jesus quanto para negar o nome dele em sua presença e no momento em que ele mais precisa de nós.

Uma pessoa pode assassinar o próprio irmão por causa de uma explosão de inveja, a exemplo de Caim (Gn 3.10). Pode matar toda a população masculina de uma cidade por causa de uma explosão de vingança, a exemplo de Simeão e Levi (Gn 34.25). Pode roubar uma bela capa babilônica, 200 barras de prata e uma barra de ouro por causa de uma explosão de ganância, a exemplo de Acã (Is 7.21).

A falta de domínio próprio na área da sexualidade levou os homens de Sodoma, “tanto os moços como os velhos”, a cercar a casa de Ló para ter relações sexuais com os anjos que ele hospedava (Gn 19.4-5). Levou Rubem a deitar-se com a mãe de Dã e Naftali, seus irmãos por parte de pai (Gn 35.22). Levou a mulher de Potifar a caluniar José, porque ele se negou a ir para a cama com ela (Gn 39.7-20). Levou Davi, o cantor de Israel, a deitar-se com Bate-Seba, esposa de Urias, um dos seus trinta valentes (2Sm 11.2-4). Levou Amnom a forçar e violentar Tamar, sua irmã por parte de pai (2Sm 13.10-14). Levou o cristão de Corinto a possuir a própria madrasta, o mesmo crime de Rubem (1Co 5.1). O apóstolo Pedro declara que os falsos mestres com os quais ele lidava agiam por instinto, como animais selvagens, e não podiam “ver uma mulher sem a desejarem” (2Pe 2.14).

De sã consciência, ninguém tem condições de dizer que pode dispensar as orações radicais de livramento. Principalmente aqueles que conseguiram, a duras penas, deixar o álcool, as drogas, a pornografia e a prostituição, quando tremendamente tentados a voltar à antiga dependência. Em meio a essa dura batalha, precisamos olhar para os montes e clamar: “De onde virá o meu socorro?” (Sl 121.1).

As orações radicais nunca serão feitas por pessoas presunçosas e autossuficientes, incapazes de admitir a sua fragilidade. Porém, quando reconhecem que não conseguem negar-se a si mesmas no “dia mau”, elas dobram os joelhos e fazem as tais orações:

Ó Deus, derrota-me! Destrona-me! Dobra-me! Esmaga-me! Submete-me! Vence-me! Amém e amém!

Neuroplasticidade: O Poder do Cérebro em se Renovar

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