domingo, 12 de janeiro de 2014

Açude com pouca água


Açude com pouca água

Há mais de 2.600 anos, o profeta Naum comparou Nínive, capital da Assíria, a um “açude antigo cujas águas estão vazando” (Na 2.8).
O açude é feito para represar água com o objetivo de prover o precioso líquido em quantidade suficiente para beber, lavar e irrigar os campos. Se ele começa a vazar, é uma situação periclitante. (está em perigo)
Há muitas coisas vazando e nós não sabemos ou não queremos saber.
1= A saúde está vazando, 2=o tempo está vazando, 3=a ética está vazando, 4=o ideal está vazando, 5=a fé está vazando, 6=a família está vazando, 7=as oportunidades estão vazando, 8=a igreja está vazando. Corremos o risco de só nos darmos conta desses vazamentos quando for tarde demais.
I=Há situações que mostram que o açude está com pouca água:
1=Quando a igreja se torna uma empresa bem dirigida e bem-sucedida;
2=Quando a igreja deixa de incomodar a ganância e o consumismo do pecador;
3=Quando a igreja evangeliza mais pela palavra impressa e pela palavra falada -- no púlpito, nos palanques, no rádio e na televisão -- e menos pela conduta;
4=Quando a igreja se esquece por completo da simplicidade de Jesus, dos profetas e dos apóstolos, e coloca muitos anéis de ouro nos dedos e muitos títulos nos ombros;
5=Quando as igrejas se multiplicam assustadoramente por causa das brigas internas e não como resultado da evangelização;
6=Quando a igreja chora pouco e bate palmas demais, confessa pouco e peca demais;
7=Quando a igreja tem índices de divórcio, de pornografia e de corrupção próximos ou iguais aos índices da sociedade que a cerca;
8=Quando a igreja constrói templos suntuosos e deixa os não alcançados sem o evangelho, os famintos sem pão, os moradores de rua sem abrigo, os doentes sem tratamento, os infelizes sem consolo;
9=Quando a igreja faz intensa propaganda de si, dos fundadores e dos líderes, e diminui a glória de Jesus Cristo, a pedra fundamental da igreja.
Não podemos ser tomados de surpresa, como Sansão. Quando Dalila avisou o marido de que os filisteus o atacavam, ela pensou:
“Sairei como antes e me livrarei”. Ele não sabia que a água do açude havia vazado, isto é, “não sabia que o Senhor o tinha deixado” (Jz 16.20).
(Impacto)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

As Portas do Muro de Jerusalém





   No muro da Jerusalém antiga, foram instaladas 12 grandes portas. Cada uma delas era conhecida pelo nome e pela sua função na cidade, na vida do rei e dos sacerdotes. No livro de Neemias encontramos os nomes de todas elas, as quais são: Porta do Vale; Porta da Fonte; Porta do Peixe; Porta Velha; Porta das Águas; Porta dos Cavalos; Porta Oriental; Porta de Efraim; Porta de Mifcade; Porta da Prisão; Porta do Monturo e Porta das Ovelhas. Se dividirmos as 12 portas em 4 grupos de três e aplicarmos à vida cristã cada um destes grupos  teremos:
AS PORTAS POR ONDE O CRENTE NÃO DEVE PASSAR
1. Porta do Monturo - Ne 3:13
 a. Era a porta que dava acesso ao aterro sanitário, aliás, ao lixão. O lixão estava estabelecido no lugar conhecido como vale do filho Hinom. Esta porta ficava no extremo sul da cidade. Era, também, chamada de Porta do Sol - Jr 19:2 . Neste vale, não apenas o lixo, mas corpos de pessoas consideradas indignas de um sepultamento  e, de animais, eram ali lançados. Foi neste vale que foi erguida a estátua de Moloque, chamada na Bíblia de Altos de Tofete - Jr 7:31, no fim do reinado de Salomão, e reconstruída e muito utilizada no reinado de Acaz - (2 Crônicas 28:1-3).  A este deus pagão, alguns pais ofereciam seus filhos vivos em sacrifício. A incineração do lixo e dos corpos de animais e de pessoas que ali eram lançados acontecia com uma certa frequência. Usava-se enxofre para manter as chamas mais intensas. Devido ao mal cheiro e ao estado de horror encontrado neste lugar, ele passou a ser chamado de geena. Foi dali que surgiu a idéia de inferno, lago de fogo, lugar de tormento.
               b. A Porta do Monturo fala da vida mundana, pecaminosa, cheia de impurezas. Tem muito crente passando frequentemente por esta porta e alimentando sua vida cristã na lata de lixo do diabo, nas impurezas que se pode encontrar na televisão, no cinema, na internet e em outras fontes de informação. c. Sl 101:3
           2. Porta Velha - Ne 3:6
               a. Era uma porta que ficava no extremo norte de Jerusalém... Fala do crente saudosista, aquele crente que só vive do passado. Ele nunca procura se renovar na vida cristã. Para ele, tudo de bom que possa existir no Reino de Deus já aconteceu...
                b. Rm 6:4
          3. Porta da Prisão - Ne 12:39

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Pescar  no  mar da Galileia era um  grande  negócio.  Este  hoje famoso  e  imenso  lago,  que  possui  cerca de 20  km  de extensão e 13  km  de  largura,  fica ao  lado de  uma fértil  planície famosa por sua agricultura. 
 No tempo  de Jesus,  existiam  nove cidades às suas margens,  cada uma com  não  menos de 15  m il  cidadãos,  o que possivelmente fazia com  que o total  de pessoas na região fosse maior do que  o de Jerusalém.
As cidades da Galileia refletem a  importância da pesca para a vida e a economia da área.  Por exemplo,  em  Tiberíades os trabalhadores enviavam carregamentos de peixe para Jerusalém e exportavam para Roma; em  Betsaida— onde pelo menos quatro pescadores deixaram  seus trabalhos  para seguir Jesus  
(M t 4 .1 8 -2 2 ; Jo  1 .4 4 ) — , a maior parte das pessoas trabalhava com atividades pesqueiras.
Grandes  cardumes  encontrados  perto  da  costa  eram  o  paraíso  dos  pescadores.  No  tempo  de  Jesus,  centenas  de  barcos  de pesca jogavam suas redes no  lago.  
Os galileus com iam pouca carne em  relação ao peixe.  0  pescado sempre era salgado,  pois não  havia outra maneira de preservar o alimento.
Os  pescadores  usavam  dois tipos de  redes  naquela época:  pequenas  redes  circulares  e  redes de arrasto.  As  redes de arrasto (M t 13.47)  eram  bem  maiores  do  que as  primeiras.  Equipadas  com  pesos e peças flutuantes,  os pescadores  utilizavam estas redes para a captura de grande quantidade de pescado.  Dentro da água,  eias ficavam em  posição quase vertical  e capturavam os peixes à medida que eram arrastadas na parte de trás do  barco  (M c 1.16).
0  dia  de trabalho  dos  pescadores  não  terminava  com  o  retorno  à  costa.  Os  homens,  em  terra,  ainda precisavam  consertar e  lavar as  redes,  salgar o  peixe,  fazer a manutenção  dos  barcos  e  dos  equipamentos,  treinar e supervisionar  os auxiliares, negociar  com  os  mercadores  e  desempenhar  outras  atividades  da  indústria  pesqueira  que  exigiam  muitas  e  cansativas 
horas

Uma Família pobre fica Rica

0  que aconteceu  com  os presentes que  os magos  deram a Jesus (M t 2.11)? A Bíblia não  diz.  Mas eles expressam  nitidamente a adoração que os magos prestaram a Cristo por Seu  nascimento.  E ainda podemos supor que eles proveram os recursos para que Sua família fugisse para o  Egito  (M t 2.13-15).
José  não  esperava o  aviso  e as  instruções  do  anjo;  foi  pego  de  surpresa.  Por essa  razão,  não  havia tempo  de  guardar algum dinheiro para a longa jornada — se é que era possível guardar alguma coisa. Sua família era pobre,  como podemos com provar pelo sacrifício oferecido  por eles,  um par de rolas ou dois pombinhos (Lc 2.24). Os presentes c aros que Jesus recebeu provavelmente valiam  mais  do  que tudo  o  que José e  Maria já  haviam tido  na vida.  Nesse caso,  portanto,  a oferta de adoração  dos magos deve ter financiado a viagem  dos  pais de Jesus ao  Egito e  proporcionado a eles  uma nova vida naquela terra estranha.

domingo, 8 de setembro de 2013

O Nascimento de Jesus


Ninguém sabe exatamente quando Jesus  nasceu.  Até  mesmo  o ano  de seu  nascimento  não  passa de  uma suposição  baseada em  informações disponíveis.  Gregório,  o  inventor do  nosso  calendário, viveu  na Era Medieval e estabeleceu a data do nascimento de Jesus em  1  d.C.  Mas ele calculou errado.
0  historiador judeu  Flávio  Josefo  data  a  morte  de  Herodes,  o  Grande,  em  4  d.C.,  e tanto  Mateus  (M t 2.1)  como  lu c a s  ( I c
1.5)  presumem  que este  Herodes governava na época do  nascimento  de Jesus.  Mas algo  que  não  está muito claro é quanto
tempo antes  da morte  de  Herodes,  o  Grande, Jesus  nasceu.  Sabemos  que  este se tornou  “rei"  dos  judeus em  37  d.C.  Contudo,  não há nenhum  registro  histórico ,  a não ser em  Mateus  (M t 2.16),  que menciona o assassinato  das crianças de  Belém
por decreto  de  Herodes.
Josefo  observou  que  Herodes  ordenou  o  assassinato  dos  membros  da própria família para proteger seu  trono.  Dessa forma,
não  é  de  estranhar  que  o  assassinato  de  algumas  crianças  plebeias  de  Belém  passasse  despercebido  em  meio  às  diversas
atrocidades  cometidas por  este  Herodes,  deixando-nos assim  sem  saber  quando  isso  aconteceu.  Mas,  tendo  em  vista  que  o
medo de Herodes [de que o  Messias  lhe tomasse o trono]  levou-o a decretar a morte das crianças com menos de dois anos de
idade  para  baixo,  o  nascimento  de Jesus  deve ter acontecido  um  ou  dois anos antes  da  morte  deste  monarca;  provavelmente entre 5 ou 4 a.C.
A data de 5 a.C. se encaixa mais com a citação feita por Lucas de que Augusto, que reinou de 27 a.C. a 14 d.C., era o imperador
romano  quando Jesus  nasceu  (Lc  2.1).  Mas,  ao  citar  Cirênio  (Lc 2.2),  Lucas  cria  um  problema.  Após a  morte  de  Herodes,  o
Grande,  Roma dividiu  seu  território  entre  os  filhos  deste  que  sobreviveram .  Arquelau  reinou  na Judeia  (M t 2.22),  até  que foi deposto  pelos  romanos  em  6  d.C.  Só  então  Cirênio  foi  nomeado  governador,  depois  de  ter servido  por  mais  de  uma  década como  comandante  do  exército  romano  naquela  região.  No  entanto,  é  possível  que  Lucas  tenha feito  referência a  ele  citando apenas sua última ocupação.

sábado, 3 de agosto de 2013

QUE MANEJA BEM

QUE MANEJA BEM (GR. ORTHOTOMEÕ)
(2 Tm 2.15)
A palavra orthotome, em grego, que ocorre somente aqui no Novo Testamento, significa cortarem linha reta, como cortar uma
estrada reta ou manter um curso em linha reta. A ideia pode ser também a de abrir uma vala reta, ou, ainda, ajustar e cortar uma
pedra para encaixá-la no devido lugar. No Antigo Testamento em grego (Septuaginta), a palavra é usada em Provérbios 3.6;
11.5 para declarar que Deus provê um caminho reto para os justos.
Paulo incentiva Timóteo a manejar a palavra da verdade de forma reta, como uma estrada que vai diretamente ao seu destino,
sem se deixar voltar para um lado ou para o outro por discussões inúteis.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O termo Jeová na Bíblia

O termo Jeová na Bíblia Ninguém sabe, ao certo, como se pronuncia YHVH, o tetragrama, designação das quatro consoantes que compõem o nome do Deus de Israel. É que em algum tempo antes da era cristã, para não sujarem com lábios humanos o nome do seu Deus, os israelitas deixaram de pronunciá-lo, e assim as vogais desse nome foram esquecidas. Por ocasião da leitura pública dos rolos nas sinagogas, ao chegar ao nome YHVH, uma nota marginal dizia: "Está escrito, mas não se lê." E ali mesmo era indicada a palavra que deveria ser lida: "Leia-se ADONAY". O texto pré-massorético do Antigo Testamento só tinha consoantes; as vogais eram transmitidas através dos séculos pela tradição. Só no sexto ou sétimo século dC. é que os massoretas colocaram vogais no texto hebraico.

Neuroplasticidade: O Poder do Cérebro em se Renovar

  Neuroplasticidade: O Poder do Cérebro em se Renovar Introdução Durante muito tempo acreditava-se que o cérebro era uma estrutura fixa, i...